terça-feira, 28 de setembro de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

terça-feira, 1 de setembro de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA PROFESSORES MINISTÉRIO INFANTIL



LEVANDO A CRIANÇA A CRISTO

INTRODUÇÃO

A ordem de “pregar o Evangelho a toda criatura” – Mc 16:15 – foi dada pelo Senhor Jesus a seus discípulos, que hoje somos nós. Mas, o que é “pregar o evangelho”?
“Evangelho” é a boa notícia de Salvação ao pecado perdido, seja criança, adolescente, jovem ou adulto.
Anunciar o Evangelho do Senhor Jesus ás crianças, é um privilegio que Deus nos concede, capacitando-nos para tão sublime tarefa. É o Espírito Santo que convence a pessoa do pecado, pois torna claras as verdades espirituais e opera o novo nascimento. È ele que nos usa na comunicação do Evangelho e aplica a mensagem á vida do pecador, independente da idade.
Existem alguns métodos para apresentarmos o Evangelho, mas independentemente do método, a mensagem não pode ser alterada. As verdades espirituais devem ser comunicadas no poder da Palavra de Deus, que é a espada do Espírito.

ENSINANDO A CRIANÇA SALVA
A responsabilidade do professor não termina quando seu aluno aceita Cristo como Salvador; pelo contrário, ela aumenta, pois o “nenê em Cristo” necessita de um cuidado todo especial. O apóstolo Paulo, escrevendo a seus filhos na fé, em Gálatas 4:19, exclama: “meus filhos, por quem de novo sofro as dores de parto até ser Cristo formado em vós”.
O crescimento espiritual virá através do conhecimento da Palavra de Deus, o “genuíno leite espiritual” (1 Pedro 2:2). A criança salva deve aprender a aplicar a palavra ás suas próprias experiências e necessidades diárias.
Os primeiros ensinos à criança que aceita Cristo são:
1. Certeza da Salvação;
• Todo recém nascido na família de Deus necessita saber que seus pecados foram perdoados e que ele é aceito por Deus. A base da sua certeza da Salvação deve estar naquilo que Deus falou na sua palavra e não nos sentimentos pessoais.
• A criança deve aprender que ela não precisa atender mais que uma vez ao apelo a aceitar a Cristo como Salvador. Uma vez recebido como Salvador, Cristo permanece sempre conosco (Hb. 13:5b).
2. Confissão de Cristo;
A criança salva deve ser levada a confessar logo “com a boca” sua fé em cristo (Mt 10:32; Rm 10:9-10), obedecendo assim o mandamento de Cristo e fortalecendo sua própria fé.
3. Confissão de pecado;
O professor deve esclarecer á criança convertida os seguintes pontos:
• A pessoa salva esta sujeita a pecar (1 João 1:8);
• Cristo não nos deixa nem retira Sua salvação por termos caído no pecado. Mas o pecado O entristece, a Ele e a nós também, porque perdemos nossa comunhão com ele.
• Há um remédio: a confissão imediata daquilo que fez diretamente a Deus (I João 1:9).
Ensine a criança a ter as coisas “em dia” com o Senhor, buscando-O imediatamente e pedindo perdão.




COMO MINISTRAR UMA AULA

Deus nunca inicia um projeto ou um plano usando uma organização, mais em primeiro lugar ele usa o homem (Ez 22:30; Jo 3:16).
Esta é uma oportunidade que Deus lhe concede de ensinar a sua bendita Palavra aos pequeninos, guiando-os pelo caminho da verdade. Considere tal importância e não se apresente de qualquer maneira diante da classe.
Pense no que vai apresentar as crianças. Estude o texto bíblico com dedicação e oração. Conte a historia para si mesmo, observe se as palavras estão claras para a idade a ser ministrada. O que forem captados pela mente da criança, o que ela conseguir aprender nessa idade, perdurará para sempre.

1. Como desenvolver as atividades em sala:
a) Separe todo o material que irá usar, tipos de visuais, atividades, brincadeiras e etc.;
b) Tenha em mente tudo o que vai precisar;
c) Arrume a sala de forma que as crianças percebam que são bem vindas. O professor deve sempre está a espera do aluno;
d) Deixe as crianças conversarem um pouco, contar sobre a escola, cumprimentarem os coleginhas. Isto fará com que haja vínculo entre as crianças, e lhe dará a oportunidade de conhecê-las.
e) Toda aula deve ser iniciada com oração. Assim como o culto, isto fará com que a criança aprenda a ter reverência dentro da igreja. Faça com que a criança respeite cada momento da aula;
f) Assim como o culto, também deve haver o momento do louvor, selecione musicas que tenham a ver com o objetivo da história. Não prolongue muito o louvor, conforme a idade procure musicas com gestos, para que ela possa se movimentar;
g) Na hora da história a narrativa de ser lógica e seqüência. A história dever ter: introdução, narrativa, clímax e conclusão.
h) Ao preparar a história, leia-a em varias versões bíblicas, procure traduzir todas as palavras difíceis, e tenha em mente os exemplos que ira usar ara cada uma delas;
i) A história deve alcançar as crianças crentes e as não crentes, só assim será possível fazer o apelo;
j) O apelo deve ser feito de modo que a criança perceba o que esta fazendo mesmo que isso seja muito novo para ela, não crie ficções, mais a deixe viver a realidade do momento. Faça com ela a oração de aceitação, anote seu nome e esteja orando por cada uma delas.
k) Faça com que elas coloquem a mensagem em pratica. Faça desafios, brincadeiras, que as incentive a praticar a palavra;
l) Aprendendo um novo versículo, procure versículos que tenham a ver com a historia, cada idade será capaz de decorar certa quantidade de palavras;
m) Aplicação da atividade tem por objetivo verificar o que as crianças aprenderam, a cada pergunta tire suas duvidas, durante a atividade observe como as crianças se comportam;
n) Encerre sempre a aula com uma oração.

Com muita oração e dependência no Senhor come a colocar em pratica as sugestões dadas. Que Deus use grandemente a sua vida como um canal de preparar crianças em ensinar dinamicamente a Palavra de Deus, pois elas serão homens e mulheres do amanhã que estarão vivendo e amando a Deus de todo o coração, com toda a sua alma e todas as suas forças (Prov. 22:6).




PSCOLOGIA INFANTIL

“E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens”. (Lucas 2:52).

Meta no desenvolvimento da Criança:
 Corpo: “Jesus crescia em... estatura”.
 Alma: “Jesus crescia em sabedoria... e graça... diante dos homens”.
 Espírito: “Jesus crescia em... graça diante de Deus”.

Existem Três elementos que influenciam na formação:
 Hereditariedade
 Ambiente
 Decisões e Escolhas

Durante os primeiros noves meses, a vida da criança se concentra em dormir, chorar, mamar, tossi, bocejar, suspirar, respirar, fechar e abrir os olhos, soluçar, espreguiçar, movimentar braços e pernas e pular com todo o corpinho. E nos primeiro anos, já começa a enfocar os olhar (1 a 3 meses), aprende a andar (3 a 18 meses) e aprende a falar (8 meses a 2 anos e meio). No segundo e terceiro ano, a criança aperfeiçoa estas habilidades e continua se desenvolvendo.

Tudo que lhe cerca de certa forma interfere no seu crescimento e o ambiente psíquico no qual esta inserida diretamente o seu desenvolvimento emocional. E problemas emocionais podem prejudicar o desenvolvimento físico. De acordo com diversos estudos algumas doenças como insônia, dor de cabeça e ulcera gástrica são resultados de tensão nervosa, ansiedade e insegurança (psicossomáticas). Atualmente muitas dessas doenças têm atingido até as crianças.

Para ajudarmos à criança no seu desenvolvimento emocional é necessário entendermos que ela nasce com três impulsos (natos): o de preservação da vida, propagação da vida e prolongamento da vida. Trabalhar estes impulsos na vida da criança fax esta crescer de forma saudável. Além, desses impulsos existem também três sentimentos que são adquiridos para o bem esta da criança e para o seu equilíbrio emocional, que devem ser despertados, que são: sentimento de auto-valorização, auto-segurança e aceitação.

No começo da vida da criação são os pais e os adultos que estão ao seu redor que tomam todas as decisões a seu respeito. Sabendo a importância e a dificuldade desta tarefa, Deus fez com a criança dependesse dos adultos nos primeiros passos de sua vida. È de suma importância que com a nossa influencia desenvolvemos a vontade prefeita do Senhor na criança. O princípio da vontade perfeita segue duas qualidades:

1. O Senhor Jesus Cristo tinha uma capacidade perfeita para tomar decisões e fazer escolhas.
2. Ao mesmo tempo, a vontade de Cristo era submissa. (Hb 10:9).

Estudamos tanto o desenvolvimento físico como emocional, a mente da criança se desenvolve de forma mais lenta do que o corpo, as emoções e a vontade. O grau de inteligência da criança deve ser estimulado por conversas, brincadeiras, afeto, atenção, etc. Já a vida espiritual de uma criança começa quando ela nasce de novo pela fé no Senhor Jesus Cristo. O alvo é levar a criança á salvação em Cristo e para isso é fundamental alimentá-la espiritualmente.
Cada criança tem o seu ritmo de desenvolvimento, assim o ensino espiritual deve ser apresentado de acordo com as características da idade.

Berçário (0 a 12 meses)
 Tudo ao seu redor é como se fosse extensão do seu corpo, não separa corpo e objeto, é fundamental o contato;
 Já diferencia pessoa pela visão, sons suaves que agradam sorriso social, interação com o ambiente, observa muito (2 a 3 meses);
 Expansivo, expressivo, balbucia, acompanha movimentos e som, morde, mais equilíbrio (4 a 6 meses);
 Gosta de manusear objetos, engatinha, descoberta, imita, demonstra ira e frustração, rejeita berço, gosta de espaço, palmas, a sonoridade é muito aguçada (7 a 12 meses);
Nesta idade é importante o afeto, a qualidade da interação, pois ajuda no desenvolvimento intelectual, físico e emocional. Estabelecimento de vinculo é importante para a conquista da confiança.

Os Descobridores – Crianças de um ano a dois anos
 Muita energia que deve ser despendida – é fisicamente ativa;
 Concentração curta, mas intensa, compreensão limitada, fala palavras soltas, memória curta, descobridor;
 Reage emotivamente, sensível, experimenta, não tem inibições, assusta-se facilmente, confiante com adultos familiares;
 Fase caracterizada pelo “não”, descobre que pode tomar decisões, egoísta;
 Imita os adultos (atividades espirituais).
“Irrequieta” – é a descrição da criança nesta fase. Mexe-se o tempo todo. Através de toda movimentação armazena muitas informações em seu cérebro são recebida pelos órgãos do sentido e pelas emoções. O que mais precisa é espaço. A movimentação pode e deve ser orientada, disciplinada, dirigida, mas nunca suprimida.

Como ensinar crianças dessa fase do desenvolvimento: clima emocional positivo, tonalidade da voz, vivacidade, abundante material ilustrativo, musica, os métodos de ensino devem variar ente a utilização de cartazes, dramatização, fantoches, livros, etc.


Os Ativos - Crianças de três anos e quatro anos
 Grande atividade motora: corre, salta, começa a subir escadas, pode começar a andar de triciclo; grande desejo de experimentar tudo;
 Veste-se sozinha razoavelmente bem;
 É capaz de comer sozinha com uma colher ou um garfo;
 Copia figuras geométricas simples;
 Desenha pessoas com 2 ou 3 características faciais;
 Compreende a maior parte do que ouve e o seu discurso é compreensível para os adultos;
 Utiliza bastante a imaginação;
 Sabe o nome, o sexo e a idade;
 É bastante curiosa e inquiridora;
 É comum a troca do “r” pelo “l”;
 Compreende os conceitos de igual e diferente;
 É capaz de separar os brinquedos por tamanho e cor;
 Lembra e conta histórias;
 É bastante sensível aos sentimentos dos que a rodeiam relativamente a si própria;
 Tem dificuldade em cooperar e partilhar;
 Preocupa-se em agradar os adultos que lhe são significativos, sendo dependente da sua aprovação e afetividade;
 Começa a interessar-se mais pelos outros e a integrar-se em atividades de grupo com outras crianças;
 É capaz de se separar da mãe durante curtos períodos de tempo;
 Começa a desenvolver alguma independência e autoconfiança;
 Pode manifestar medo de estranhos, de animais ou do escuro;
 Começa a reconhecer os seus próprios limites, pedindo ajuda;
 Imita os adultos;
 Começa a distinguir o certo do errado;
 As opiniões dos outros acerca de si própria assumem grande importância para a criança;
 Consegue controlar-se de forma mais eficaz e é menos agressiva;
 Utiliza ameaças verbais extremas, como por exemplo, "Eu mato-te!", sem ter noção das suas implicações.
As crianças de três anos:
• Muito curiosa, a criança entra na fase dos “por quês”. Já sabe a sua idade, diz seu nome e sobrenome, fala consigo mesma e pessoas imaginárias. Forma frases completas poderá passar por uma gagueira, mas depois desaparecerá. Ainda não discrimina realidade de fantasia. Os detalhes lhe chamam a atenção, aumenta o interesse em ouvir.
• Demonstra noção de “eu” e de posse, imita os adultos, dramatiza, ora é tímida, ora é extrovertida, faz “birras”, grita, está mais acostumada com as atividades rotineiras, embora não seja ritualista.
• Ama os animais, a água, plantas, são apreciadoras da natureza. Necessitam de vigilância constante, visto que são aventureiras e incapazes de medir alturas, distâncias e tempo. Parecem desconhecer qualquer forma de perigo.
• A serenidade é característica indispensável para o adulto que lida com crianças dessa idade.

As Crianças de quatro Anos:
• É vigorosa nas brincadeiras, seu ritmo corporal está repleto de novas conquistas e habilidades: anda com firmeza, corre mais depressa, sobe em lugares altos e difíceis. Ao ar livre é irrequieta, necessita gastar energia, pode andar de bicicleta, jogar bola e aprender a nadar.
• Seu vocabulário é rico e pode-se concentrar por períodos de 20 minutos e é capaz de criar suas próprias atividades. Faz perguntas e se interessa pela morte, nascimento, pessoas, Deus, diferenças sexuais. Reconhece partes do corpo e interessa-se por gestos e roupas de adultos.
• É capaz de realizar construções elaboradas, pode vestir-se, abotoar roupas e realizar a higiene pessoal.
• A figura humana está presente nos desenhos e retrata coisas que já viu.
• Recorta papel e segura pincel. A colagem é uma atividade apreciada.
• Consegue dizer seu nome, sobrenome e idade. Canta pequenas canções e faz perguntas o tempo todo. Fala muito sozinha e sua imaginação é fértil.
• Necessita de experiências e vivências, pois as idéias são maiores que as capacidades.
• Suas emoções são extremas: ou gosta muito ou detesta. Tem noções de limite. Mostra-se afetuosa, segrega sexo nas brincadeiras, demonstra autoritarismo, expansividade e iniciativa. Gosta de ser elogiada e se auto-elogia.

Os Exploradores – Crianças de cinco e seis anos

 Por serem ativos estão sempre em atividades, mais se cansam rapidamente. É preciso providenciar atividades variadas, incluindo períodos de descanso ou atividades que exijam menos esforços.
 Atenção é limitada – variando de 8 a 10 minutos. Fale pouco e de modo claro, modificando o tom e a voz, dependendo do personagem e circunstâncias. Motive-os a participar das atividades.
 Memória é boa, mas não tem noção exata de tempo e distancia. Sua mente é ativa e deseja expressar o que pensa, mas não sabe como.
 Já aparecem os lideres.
 Gostam de piadas e palavras tolas. Ria se forem inocentes e sem afetação pessoal. Corrija com amor, se não forem. (Ex.: às vezes, se divertem ás custas de defeito físico).
 Precisam de ambiente calmo, sem gritos. Conseguem controlar o choro. Encoraje-os e evite favoritismo, dê oportunidades a todos, bem como os elogie igualmente.
 Ás vezes explode, choram, tem atitudes egoístas ou crises de ciúmes; bate o pé quando as coisas não saem como querem.
 São cheios de dúvidas, principalmente sobre a morte. Responda todas as suas perguntas com simplicidade e de forma verdadeira.

Como ensinar crianças dessa fase do desenvolvimento: ênfase na dramatização de historias, repetição, a linguagem de o professor dever descrever atividades e utilização de cartazes, trabalhos manuais e dinâmicas.

OS INDAGADORES (07 A 08 ANOS)

“Atividade” – é a palavra chave para esta idade. Corpo e mente está mais ativa. Descobrir coisas e realizar são seus alvos. O que querem é fazer. Os pais e professores devem cuidar para que façam as coisas certas de modo certo. È necessário manter o corpo e a mente ocupados.
• Instinto de Certeza – querem saber com toda segurança, como e o quê, são todas as coisas. Perguntas como: qual a distancia? Qual é o tamanho?
• É preciso corrigir cada uma de suas idéias erradas, respeitarem suas perguntas e respondê-las dentro de sua capacidade de compreensão. Ao ensinar versículos bíblicos, fazer com muita precisão.
• Curiosidade: o apetite da mente nesta idade está mais aguçado. A causa de muitos atos cruéis e destrutivos, nesta idade, é fruto de curiosidade. Querem saber como coisas animadas e inanimadas funcionam. A curiosidade é a chave principal para o interesse e atenção.
• Imaginação: a mente inicia a formação de idéias com o material, a imaginação construirá boas idéias, caso contrário a formação de padrões será prejudicada. A melhor palavra para a imaginação é “como”. Jesus sempre a usou
• Está mais ativa do que em qualquer tempo da vida.
• Sociabilidade: são muito rígidos quanto a diferenciação sexual. Meninos e meninas não se misturam. Querem um amigo especial. Que tal se candidatar a apresentar Jesus!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

quinta-feira, 9 de julho de 2009